Você já ouviu falar em Scratch?
Scratch é uma linguagem de programação
que favorece a criação de histórias interativas, jogos e
animações.
Essa linguagem permite a mistura de diferentes tipos de mídias e a criação de animação e simulação.
Essa linguagem de programação foi criada em 2007 Scratch por um grupo de investigação no MIT Media Lab (http://llk.media.mit.edu).
Vamos experimentar?
https://scratch.mit.edu/projects/editor/?tip_bar=getStarted
Os slides abaixo ensinam como trabalhar com essa ferramenta:
Apresentação:
https://www.slideshare.net/Cecifm/2-apresentao-scratch-2
Aula 0:
https://www.slideshare.net/Scratch_TCC/aula-0-introduo-ao-scratch-14
Aula 1:
https://www.slideshare.net/Scratch_TCC/aula-1-explorando-o-scratch-14
Aula 2:
https://www.slideshare.net/Scratch_TCC/aula-2-movimento
Aula 3:
https://www.slideshare.net/Scratch_TCC/aula-3-aparncia
quarta-feira, 28 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
quinta-feira, 22 de junho de 2017
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Cartas Iº Guerra Mundial
Professora: Arlete
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Dezessete
de Setembro de 1917.
Querida
família,
Estamos
na guerra de trincheiras, e não sabemos nossa localização no
momento. O lugar onde estamos é pouco acessível, então estamos
protegidos. Aqui, já ocorreram muitas mortes, principalmente de meus
melhores amigos e alguns líderes.
Agora,
estamos nos preparando para atacar os inimigos, mas estou com um mau
pressentimento, e não estou me sentido muito bem em relação a
minha saúde.
Tudo
cheira mal, com pessoas mortas em todos os cantos, mas já nos
acostumamos. Em muitos locais, o esgoto é muito perto de nossas
trincheiras.
Ontem,
durante a manhã, houve uma batalha, muitos morreram, mas também
muitas bombas foram lançadas, e então, houveram muitas queimaduras.
Quase
morri durante as batalhas, mas não tenho muitas cicatrizes. Ainda
sofro com dores, mas tenho que resistir. Não temos contato com o
resto do mundo, por isso, nos faltam gaze, medicamentos e alimento.
Tenho certeza que esta guerra acontece em vão, sem necessidade,
somente para alimentar o ego dos líderes.
A
paz deveria ser alcançada sem guerras, sem mortes e sem destruição
de locais importantes.
Sinto
saudades de seus carinhos, de sua comida e do seu jeito de arrumar
tudo que vê pela frente, mamãe. Sinto saudades do papai, mas ainda
fico triste pelas nossas brigas. Sinto saudades de minha irmã e de
Arthur, das saídas ao mercado e tudo mais.
Sentimos
que estamos ao final da guerra, mas não temos certeza.
Não
sei quando conseguirei enviar outra correspondência à vocês,
então, até a próxima.
Com
amor, Paulo Braga
Júlia Pellenz
Júlia Pellenz
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Querida
família...
Sinceramente,
não sei como começar a descrever-lhes como é triste aqui.
Desculpem-me começar a carta assim, mas é que não há muitos
elogios a se fazer por aqui.
Oh,
minha família querida a saudade já não cabe mais em meu peito e a
honra de estar aqui já não existe mais, não quando se olha ao
redor e se vê tantos homens mortos, pilhas deles.
O
país britânico está se aproximando, prestes a atacar e só consigo
pensar em vocês, Isis Kowalski quando eu estava aí, ao teu lado
podia não ser tão perfeito, afinal casamentos e suas brigas não
é?! Mas talvez o meu único arrependimento hoje, foi ter esperado o
pior momento para perceber que você, nosso casamento e sem dúvidas
os nossos filhos, foram as melhores coisas que poderiam ter me
acontecido.
Muitos
amigos, conhecidos já morreram e a cada um que morre não é só
mais um soldado que se vai, é também mais uma família que chora e
que perde alguém importante.
No
momento já não sei mais se terei segundos, minutos, horas ou quem
dirá, anos de vida. Por isso peço-lhes perdão, perdão por não
ter me dado conta antes e por não ter dito a vocês o quanto eu vos
amo a cada batida do meu coração.
Vocês
não sabem o que eu daria para estar aí, com minha família e com as
pessoas que amo. Pois agora, só eu sei o quanto o arrependimento
pode ser grande quando a morte parece estar perto.
Não
digo-lhes adeus, só que, completamente Amo Vocês!
John
Pedro Kawalski
Autora:
Emily Fregulia da Rosa
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4 de junho 1917
Sei
que está lendo esta em frente ao meu túmulo, ao seu lado direito
minha mãe e ao seu lado esquerdo meu primo...
Somos todos soldados que não
devemos temer a ninguém e nem a Deus, todos os dias o coronel nos
fala isso, mas será? Me pego pensado porque estou aqui? Se vale a
pena todo esse sofrimento? Meu amor, são tantas as perguntas, que
apenas uma tem resposta, a mais fácil de toda.
Não há água suficiente, pouco
alimento e nosso armamento está escasso, reforços só daqui a duas
semanas. Já não sei porque tanta dor sangue e sofrimento.
Tenho minhas certezas que não
sobrevirei, então lhe peço perdão por tudo, mas também quero que
lembre de todos os nossos momentos juntos, beijos, abraços,
carinhos, aqueles momentos maravilhosos somente nossos. Estou ciente
que esta dor irá demorar para passar, pense que estou partindo para
te proteger.....
Meu amor estou me juntando ao
meu pai e não importa onde eu esteja no céu ou no inferno sempre
serei seu anjo protetor. Te amarei hoje, amanhã e para todo o sempre
e isso ninguém vai poder mudar.
Com
amor seu esposo
Cristiano
Mariana
Zambrano – 9 B
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Querida
Mamãe...
Bom,
já se passaram dias, meses ou até anos. Estar aqui é horrível,
realmente fico em dúvida se prefiro estar morta ou ainda estar aqui,
as trincheiras fedem demais. Tantos ratos, baratas, insetos, espécies
que eu nem sabia que existem estão por aqui, isso é muito nojento.
Pessoas morrem a cada segundo, meu querido amigo se foi a dias,
estava ao lado da granada quando ela foi explodiu, depois disso me
comunico pouco com as pessoas, até porque uma guerra não é lugar
de fazer amigos, tive que aprender a lidar com isso.
Vaidade?
Isso com toda a certeza não há possibilidades de ter, higiene?
Muito menos, a pouca água que recebemos raramente serve para matar ¼
da sede e “lavar” o rosto.
Temos
que estar o tempo todo em alerta, esses dias me raptaram para dar
informações, fui muito torturada, não conseguiram nenhuma palavra,
mas 3 dedos se foram, tocar flauta que é minha paixão? Nunca mais.
Que saudade da minha casa, cama, cobertas e da sua comida; ah! sua
comida, como nenhuma pessoa faz minha mãe, se eu voltasse te daria
um abraço, tenha certeza que com essa carta vai todo meu amor! Amo
MUITO vocês, minha Família!!!
Fome,
sede, frio, falta de sorrisos, lágrimas, tristeza e morte não
faltam aqui. Tenho certeza que Deus está comigo e que a morte acabou
de estender a mão e por educação não a ignorarei, lá vou eu...
De
sua filha Hanna.
Júlia
Gabriela de Arruda – 9ºB
5
de junho de 1917
A vida
na guerra não está nada fácil, nós caminhamos por cima de
cadáveres, a água aqui é escassa, tão pouca que nós brigamos por
um banho. Dói dizer que batalhamos tanto, para chegar a esse ponto
de brigar por um cantil.
As
guerras estão sendo difíceis, a cada combate temos muitos mortos e
muitos soldados feridos. O barulho dos tiros está permanente em
minha cabeça.
Nós
caminhamos tanto o dia inteiro que quando eu deito parece que estou
caminhando ainda.
Nós
não temos paz aqui. Mas temos amigos, porém já estamos preparados
para perdê-los, foi isso que aconteceu com os outros, eu até tentei
ajudar a maioria, mais a morte os levou. Nós não tememos a morte,
pelo menos não deveríamos temer.
O
capitão é muito severo, mas graças a ele estamos vivos. Estou
com muita saudades de casa, muita saudades da minha família e dos
meus amigos. Espero que vocês estejam bem. Apesar dos choros
escondidos todas as noites eu estou bem, os choros não passam de
saudade transbordando, pois quando ela não cabe no peito, transborda
pelos olhos.
Como
estão nossos filhos? Como está a casa? Eu oro todas as noites,
antes do choro chegar, para que vocês estejam bem, para que as
guerras terminem, para eu poder voltar a casa. Espero que nosso filho
tenha nascido bem. Deve ter a sua beleza querida.
Fiquem
com Deus. Cuide bem dos nossos filhos e se cuide meu bem. Não
esqueçam que se um dia eu não voltar para casa batalhei a vida toda
por vocês.
Eu
amo vocês.
Brayan
Smith
(Victória
Gonçalves da Silva)
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13 de junho de 1917
Oi
meu bem, sei que não está fácil ficar sem a minha presença, mas
não tive escolha. Aqui na guerra tudo cheira mau, muitos cadáveres,
cavalos mortos, aliados feridos, entre outras coisas horríveis. Tudo
o que gostaria agora é estar dormindo com você, embaixo de
cobertores quentes, mas tudo o que me resta agora é uma fogueira de
mortos e barulhos de balas de uma AM4 .
Me
esperem que voltarei para poder vê-los e dar um belo abraço bem
apertado em cada um, mas por enquanto vou lutar para não morrer,
honrar nosso país, afinal foi por isso que me chamaram aqui, para
lutarmos e enfrentarmos o inimigo, que por sua vez está muito forte,
com mais armas, equipamentos, etc. Aqui lutamos e avançamos para
cima do inimigo por valas feitas por nós mesmos, assim fica um pouco
difícil deles nos acertarem, mas mesmo assim continuamos receosos,
temos pouco equipamento, menos soldados. Mas tenho fé que voltarei
para casa!
Nossos
filhos estão bem?queria muito vê-los, estou com muita saudade,
papai vai voltar para vê-los. Saudades meu amores!
Amos
todos vocês!!
Charles Forchhammer
Olá, aqui quem está enviando esta carta é o primeiro Coronel de nosso batalhão. Sinto muito informar à família mas o soldado Charles Forchhammer o qual escreveu está carta ontem a noite, morreu em combate hoje pela parte da manhã. LUTO
Olá, aqui quem está enviando esta carta é o primeiro Coronel de nosso batalhão. Sinto muito informar à família mas o soldado Charles Forchhammer o qual escreveu está carta ontem a noite, morreu em combate hoje pela parte da manhã. LUTO
Carlos
Eduardo Ferreira Machado - 9º B
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Família e amigos
Olá! Queria dizer a
vocês que estou bem e por enquanto não morri aqui. As coisas são
difíceis, não tem comida e água, as pessoas morrem a todo momento
e eu fico me perguntando quando será minha vez.
Soldado por soldado é
morto de minuto em minuto, de milhares sobraram centenas e dessa
centena quantos irão sobrar?
Mas a guerra ainda não
acabou e até que eu morra sou obrigado a lutar pelo país. Quero
dizer que estou bem mas com muita saudade e que amo muito todos
vocês.
Adeus. 1914
Carlos
Tramontin
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Querida família
Vim nesta breve carta
comunicar que estou vivo.
Aqui é horrível, temos
pouca água e comida, a pouca água é usada para o banho e para
beber, sem contar com os animais mortos ou os corpos dos soldados que
são jogados à margem do rio, o único aqui existente.
A
comida dividida entre soldados, ratos e baratas é vencida, muitos
soldados estão fracos, doentes.
A sensação de estar neste
lugar é péssima, o cheiro dos cadáveres é cada vez mais forte.
A morte já não me
assusta, na verdade ando esperando por ela hà muito tempo.
Nunca
esqueçam que amo muito vocês agora, a morte me convida para uma
dança e seria burrice minha não aceitar.
Com
amor, adeus.08 de março de 1914.
Bianca
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Querida
Família
Já
fazem meses que estou nesse campo de tortura, as únicas coisas que
vejo e escuto , são sangue derramado e grandes estrondos, nos quais
meus ouvidos estão acostumados, sinceramente não me assustam
mais...
A
saudade de casa é companheira fiel das noites sombrias que vivo nos
meus dias, a comida desse lugar é péssima mas não posso reclamar,
é o que tenho para não morrer de fome, talvez morrer de fome não
seja minha maior preocupação.
Ontem
à noite fomos bombardeados, muitos de meus companheiros de guerra
morreram, e eu não sou mais o mesmo, meus ferimentos não me deixam
caminhar mais, talvez querida família quando vocês receberem essa
carta já não estarei mais aqui.
Tudo
que posso lhes dizer é que está tudo muito complicado, os ataques
estão muito repentinos, e se não voltar para casa deixo meu amor
todo nessa escrita e posso dizer que irei morrer com um verdadeiro
soldado que não foge da batalha...
AMO
TODOS VOCÊS. 10 de março de 1914.
Hechilei
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Meu Pai
Hoje na manhã de
Terça-feira estamos nos preparando para o ataque, o ambiente é sujo
e fedido os corpos estão se decompondo. Na última batalha fui
baleado mas estou de pé ainda, estou com muita fome, passando sede,
um banho quente não seria nada mal, minha alma está suja de tantos
homens que eu abati, um amigo que eu considerava um irmão morreu
hoje, se colocou na frente de uma bala em que eu era o alvo! Não
consigo dormir, vejo os homens que matei,,estou sempre alerta com meu
rifle e espada sempre pronto para matar ou morrer, pensei em fugir
mas a pé é impossível, não tenho chances de escapar, essa guerra
não tem fim, nossos meios de sobrevivência estão em baixas. Eu
queria sair vivo pai, mas não conseguirei, peço que se cuide, amo
muito o senhor, me matarei com uma bala na cabeça, aqui é o
inferno! O diabo é a plateia que aplaude a cada morte, me matarei
com o pouco de dignidade e honra que tenho, abraços do seu querido
filho adeus.
Bruno Pires
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Querida
família
Cada dia que se passa aqui, é mais um
grande pesadelo para minha memória. O que eu mais desejo, é poder
voltar para minha casa e família que tanto tenho saudades.
Logo pela manhã o sofrimento começa e
assim não para mais. Existe um cheiro ruim e penetrante aqui, sem
contar os ratos, baratas e cadáveres que ficam pelos cantos
apodrecendo. Sinto muita fome, aqui há pouca comida. O frio só não
nos congela pois não ficamos parados. Todos estamos muito exaustos e
o intenso barulho incomoda. Aqui também estou muito sozinha, perdi
muitos amigos de guerra que batalharam bravamente e agora é apenas
eu e Deus. Vejo a morte vir me buscar, junto com todas as bombas que
caem sobre os soldados. Quero que tudo isso acabe logo, mas está se
prolongando mais ainda. Estou cansada de cair desmaiada e não ter
nada para beber e ninguém para me ajudar. Realmente, eu estou
cansada de tudo!
Sei que um dia essa batalha toda irá acabar
e espero estar viva até lá, mas enquanto esse dia não chegar, lá
vou eu novamente.
Abraço!
Camilly
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Querida
Mãe
Amanhã
vai ser um dia complicado aqui, há movimentação a leste e o
inimigo deve estar próximo. Temos muitas baixas no nosso batalhão e
eu sou um dos poucos soldados com forças suficientes para pegar numa
arma. Mas a pátria estará sempre em primeiro e minha vida vem
depois, se houver lugar.
Mas
a minha arma agora é apenas um bocado de madeira e grafite com que
disparo palavras, na esperança de te atingir o coração e não te
deixar a morrer de saudades.
Passaram
dias, talvez meses. Perdi a noção do tempo, poderia ter passado até
anos e eu não saberia te dizer. Aqui não temos tempo de ficarmos
contando os dias, pois o dia, para cada um de nós, estão contados.
A
fome aumenta, as forças diminuem. A solidão é minha única
companheira, pois meus queridos amigos honraram a pátria e
derramaram seu sangue.
Mãe,
sinto muita saudade daquele ar puro da cidade, do chão limpo, da
roupa limpa e cheirosa. Aqui só tem cheiro de cadáver podre e as
fumaças dos canhões, o chão cheio de almas e corpos inocentes,
roupa fedendo e cheio de sangue. Sinto muita saudade de você mãe,
meu maior amor.
Estou
a chorar, mãe, estou a chorar porque tenho uma má notícia para te
dar. Talvez até esta carta chegar a vossas mãos, eu já estarei
junto ao meu senhor. Mas não fiques triste, estava a cumprir meu
dever. Posso já não estar cá mais, mas lembra-te que tu foi a
melhor oportunidade de viver que a vida me deu. Não chores mãe.
Mãe! A pátria me chama e meu Senhor junto a ele. Agora vou lá ,
pois já diz aquele maldito ditado '' A valentia de qualquer soldado
só se conhece na guerra''.
Abraços,
beijos!
Denisse
Esquivel
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Mãe...
Eu não
espero que essa carta chegue até a senhora. Mas espero que se
chegar a senhora entenda o quanto a amo.
Mãe aqui
está acontecendo coisas horríveis, que não daria para explicar
através de uma carta. Pessoas morrendo, Pessoas sendo feridas, são
imagens dolorosas...
Mãe eu não
consigo entender o porque disso, o porque de tantas guerras. Eu só
entendo que tenho que lutar para conseguir viver. Como gostaria de
estar ali com a senhora. Mãe estou com muito medo de não
sobreviver, eles vão atacar de novo a qualquer momento, a qualquer
hora.
Não esta
sendo fácil dormir no chão.
Cada pouco
tendo que acordar por causa dos barulhos . Estou com medo mãe...
Se eu não
voltar ...Eu te amo
Ass: Sua
filha Renata
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Abril
de 1916
Querida
mãe, estou passando muito frio e fome, nossa situação está se
tornando crítica. Ocorrem muitas mortes ao longo do tempo, a senhora
deve se lembrar do John, infelizmente ele foi morto em nossa última
batalha, para senhora ter uma ideia eu o trouxe até nossas
trincheiras e o enterrei pela localidade, mas independente de tudo
temos que seguir em frente.
Estamos
localizados em um lugar afastado de tudo, então conseguimos nos
estabilizar, temos um pequeno córrego de água em que podemos nos
lavar, da mesma maneira o odor aos arredores não é dos melhores,
pois, muitos soldados mortos estão enterrados aqui por perto.
Não
sei ao certo se irei sobreviver, porque os inimigos estão cada vez
mais perto e já não me sinto mais tão bem na questão de minha
saúde, não vejo a hora de voltar para casa, realmente a guerra não
vale a pena. Se eu conseguir voltar para casa, levarei muitas marcas
desde físicas até sentimentais.
A
saudade bate ao meu peito, quero que logo que isso acabe eu possa lhe
abraçar e aproveitar ao máximo resto de minha vida.
Beijos,
de seu filho Elvino Stetoriskin
Maria
Eduarda Rizzardi
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Setembro de 1915
Bom, cá
estou eu sem forças para continuar, ou simplesmente escrever isso,
trago comigo saudades, que agora nestes momentos tão sofridos,
vejo-me em prantos aos cantos da guerra.
Cada dia
que passa, fica ainda mais difícil aqui na trincheira, fome e frio
andam diariamente conosco... Muitos já foram mortos, sinto muito em
lhe informar que seu amigo Patrick foi morto há 3 semanas pelo
exército Alemão, nós tentamos salvá-lo mas o ferimento dele era
mais grave do que pensávamos.
Cada
pessoa que se vai é uma dor diferente que eu sinto, mas sei que eles
precisam de mim e eu não posso desanimar, mas sim, erguer a cabeça
e seguir em frente.
O
exército Alemão está muito forte, ambos quanto as armas, quanto
aos soldados, estão com um grande ataque e em muitos momentos
sinto-me mais ameaçado que ao normal.
Não
tenho mais noção do tempo, na verdade acho que não tenho mais
noção de nada, pra mim está tudo meio confuso, não sei mais oque
pensar, não sei mais raciocinar com o que está acontecendo nesse
tempo todo.
Abraço,
Aléxia
Thaíssa
Querida
Liza
Já
não sei mais em que dia estamos, essa guerra já dura a muito tempo.
Estamos
na
metade de1915. Eu já não tenho forças para nada. Estamos nos
preparando pois a Grã Bretanha se aproxima . Escrevo essa carta
apoiado em uma pilha de corpos. Infelizmente eu perdi meu único
amigo, ele estava a 100 metros de mim quando tudo aconteceu.
Eu tentei salvá-lo de todas as formas possíveis ma infelizmente não
tive sucesso. Agora estou sozinho esperando dentro de uma das
trincheiras já meio destruída onde os corpos de alguns
soldados apodrecem em meio a lama que cobre quase tudo.
Tive
que parar de escrever pois as tropas inimigas chegaram. Até agora
estou bem
mas
o ambiente a minha volta está extremamente caótico, sangue e
explosões para todo lado,e ao meu lado,um soldado recém abatido,
com o sangue pulsante e quente
escorrido
sobre o corpo, cujos olhos foram cruelmente arrancados por um inimigo
Nesse momento me pergunto o porque ainda estou aqui ,juntando forças
em vão dando meu sangue para ver pessoas morrerem pelo interesse
de um pais?porquê
precisamos
estar lutando sem nenhum dos lados tem mais força para ver pessoas
morrendo
e mesmo que alguns tenham a ganancia de vitória,eu não acredito
mais
na
ilusão de que possamos ganhar. Peço a você que cuide de nosso
filho pois ele não vai conhecer o pai assim como não conheci o
meu.
Espero
noticias
Sinceramente
Karl Donitz.
Raiana Corrêa Teles
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Junho
1916
Minha
querida e adorável Mayla …
Escrevo-lhe
esta carta de uma trincheira. Estamos neste momento a repousar, pois
é o grupo de artilharia que esta a atuar. Eu gostaria de estar em
casa, mas as coisas por aqui estão a atrasar. O tempo está a
nevar, o que significa que está muito frio e há muita lama e água
nas trincheiras o odor é horrível, nos penetra garganta abaixo, nos
protegemos com o que tem de lonas e tendas presas aos muros da
trincheira. Como se já não bastassem os problemas já existentes
fomos invadidos por uma praga de insetos.
Está
cada dia mais difícil de suportar e cansaço, com as doenças vamos
ficando fracos e até as pulgas e ratos nos perturbam o sono.
Despeço-me
aqui com muitas saudades e desejo-lhe um bom Natal para ti e família.
Volto a escrever quando tiver oportunidade.
Adeus
– Zacharirias
Bruno
Paim
11
de novembro de 1917
Querido
papai e querida mamãe,isso não é vida,eu estou todo sujo,meu
cavalo morreu de fome,daqui uns dias quem vai morrer sou e,eu
acho,meu amigo morreu aqui,ele era gente boa,foi morto por uma bala
na testa,não consegui sepultá-lo infelizmente,os urubus já comeram
ele,vamos colocar em campo de batalha o plano
Schlieffen, que,consiste em dominar a França o mais rápido
possível,invadindo o país vizinho através da Bélgica e de
Luxemburgo,desviando o ataque da fronteira germano-francesa e
dificultando a ação das forças de defesa. Aqui é imundo,os
animais mortos fedem,ninguém se importa com ninguém,temos que se
cuidar quando dormimos para os ingleses não nos atacar, uns ficam de
vigia enquanto uns dormem e se revezam. Ao amanhecer já estamos nas
trincheiras,comemos somente um pão velho e mofado já faz um
mês,sinto muita falta de sua comida.
Como
estão as coisas ai? O pai já colheu os nabos? Não sei até quando
vai durar isso aqui. Não acho que essa guerra vale tantas
mortes,pois não sabem fazer acordos civilizadamente,todas essas
mortes,por causa de territórios, terras, posses, logo isso acaba, eu
acho,bom,agora vou dormir que amanhã cedo tenho que estar nas
trincheiras,por favor me escrevam o mais rápido possível,estou com
saudades e eu amo vocês,beijos.
Marcelo
Bueno Marion Ribeiro
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Agosto
de 1916
Cara
família, todos os dias penso em desistir da minha vida. O frio, a
fome me impedem de continuar, minha perna já dilacerada por um
simples soldado inglês, amigos de infância mortos ao meu lado,
jogados na lama como se fossem apenas pedras. Todos nós, nessas
valas, o exército britânico se aproxima, nossa munição já está
escassa, a morte é certa. Juntos nós continuamos “firmes”,
esperando padecer perante a lama.
Os
dias passam como brasa aos pés, tudo têm a eternidade estampada, a
guerra está nos seus momentos críticos. Ao mesmo tempo em que
ganhamos território, perdemos milhares de soldados.
Nestas
trincheiras imundas, penso em minha amada, que hoje só. Lembro de
meus dois filhos... Aqueles rostos jovens, dos quais temo nunca mais
ver. Minha mãe, seu rosto avermelhado, logo me lembra de sua comida,
a qual mesmo simples era um luxo perante a lavagem dada para nós.
Mas, ao mudar de minhas saudades, nossas munições estão chegando
da Áustria-Hungria, as metralhadoras agora suspensas, algumas
granadas ainda restam. Nosso coronel nos mandou cartas dizendo para
sermos fortes, e lembrarmos que estamos aqui honrando a nação
alemã. No meu pensar a guerra não vale tão a pena, mas pelas
conversas estão acontecendo problemas internos na Rússia, talvez
essa seja a nossa chance.
Leona Furtwängler, minha esposa, quero lhe dizer que te amo
imensamente, peço todos os dias para voltar para casa. Que este dia
chegue logo, sempre me vem na cabeça nosso casamento, o dia que
eternizamos nosso amor.
Esta
carta será entregue logo, não por minhas mãos. Espero poder ver
vocês logo, tenho medo de não poder conviver mais com minha
família. Mas se Deus me levar, sempre estarão comigo, então, até
breve.
Heinz
Furtwängler
Caros
familiares, Heinz faleceu esta noite durante uma invasão inglesa,
não conseguimos salvá-lo. Meu consolo e meus sentimentos para a
família e para a Sra. Furtwängler.
Coronel
Franz Schauren
Maurício
Moll
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Querida
família, não sei se quando estiverem lendo este pequeno pedaço de
papel eu ainda estarei vivo.
Isto
se tornou numa máquina de massacres. Estou feliz por estar servindo
ao meu país, mas estou com receio, pois sei que minha morte aqui é
garantida. Por trás desta farda há um homem com sentimentos.
E
não posso esquecer-me das bombas e granadas, elas me deixam
ensurdecido.
Aqui
no campo de guerra não há piedade, seja homem, animal, planta. Eles
atiram para ver o sangue e o corpo sem vida.
1914, Manfred Van
Richthoven
Carol Pereira
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Mãe,
O
campo de batalha é horrível.
Tem
um cheiro muito ruim,não sei acho que é de cadáveres.
Muitos
morreram e estão no lago bem no fundo.
Mãe
eu só quero ir embora daqui. Aqui há muitos mortos e corpos
empilhados, mãe é horrível ver isso, ver pessoas morrendo e mais
ainda ter que matar para sobreviver.
Ninguém
se importa em matar ou em ver as pessoas morrendo ou mesmo com os
mortos, mãe eu nunca pensei que iria ver meu melhor amigo morrendo e
não poder fazer nada.
Você
não está seguro nunca , a qualquer momento pode vim alguém para
nos matar.
Agora
já é madrugada e mesmo a essa hora escuto eles se aproximarem.
Por
causa dos mortos há muitos ratos, eles são gordos.
Mãe
como estão as coisas ai? O
pai tá bem?
Mãe
você não faz ideia do quanto eu queria estar ai para te abraçar.
Sabe, acho que as guerras não resolvem nada, pelo contrário só
complicam,pois vai haver ainda maiores conflitos ao longo das
gerações.
Sabe,
mãe,acho que para haver paz precisamos parar de ser gananciosos e
orgulhosos.
Mãe
me espera OK?
CAMPO
DE BATALHA,1914
Eduarda
Vargas 9ºB
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12
de novembro de 1917
Esta carta é meu depoimento para
todos que estão lutando nessa guerra , aqui no campo esta horrível
, estou ferido , levei um tiro no ombro .
Vi
meu amigo mas próximo morrer, tem corpos de soldados mortos aqui ,
esta um cheiro terrível aqui,não durmo a três dias. Ha muitas
bombas caindo aqui, tem muitos homens feridos . Vi inúmeros cavalos
mortos tem possibilidade de alguns soldados feridos voltarem para
casa. Agora percebo que essa guerra não valeu apena, pois mais de
metade dos soldados morreram e todo o nosso sofrimento foi em vão .
Em
trincheiras tem muitos soldados mortos e feridos.
Mãe
se você esta lendo esta carta , me perdoa , por tudo que fiz de
errado ou falei, se eu não consegui volta para casa saiba que amo
você !!!
De:
JÖRG
para
ESTER
Brenda
de Paula
.................................................................................................................
13
de novembro de 1917
Querida
família,
Estou
escrevendo esta carta, para avisá-los que ainda não tenho data para
retorno , pois aqui na Guerra não está nada fácil, infelizmente
estou passando por muitas dificuldades e quase nunca tenho tempo para
nada.
Preciso ter o
máximo de cuidado possível para que os ingleses não me vejam aqui.
Estou
muito preocupada com todos vocês, e só de pensar que a qualquer
hora posso não estar mais aqui, eu fico sem forças para continuar,
mas mantenho a fé que tudo irá dar certo.
Sinto
muita falta de casa, até do que eu reclamava aí, hoje vejo que aqui
as coisas são muito piores. Faz muito tempo que não faço uma boa
refeição, mal tenho água para beber.
Mãe
e Pai, se ligarem para vocês falando que eu não sobrevivi, não
fiquem tristes, pensem que tudo que passei foi por vocês, para que
consigam viver em paz.
Me
perdoem por tudo, amo vocês eternamente.
Jenifer
Souza
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Minha
querida esposa e meu filho Draxler, estou muito mal ferido, sujo,
imundo com muita saudade de poder da um abraço forte em vocês,
perdi muitos amigos e fico pensando por que não posso ajudar e isso
me raiva muita raiva, fica com pessoas que não convívio muito, eu
não aguento mais esse barro essa sujeira, ratos gordos horríveis.
Tem homens afundados no pântano e nos campos de nabo.
Eu
quero que vocês fiquem tranquilos por que vou voltar, se eu não
voltar cria nosso filho e que ele se torne um bom homem, eu não sei
onde estou, não sei em que ano estamos. Estou muito exausto que
durmo, mesmo sob intenso barulho. A melhor coisa que poderia
acontecer seria os ingleses avançarem e nos fazerem prisioneiros.
Ninguém se importa conosco não somos revezados, os aviões lançam
projéteis sobre nós. Ninguém consegue pensar, as reações estão
esgotadas conversas, pão, tudo terminou. Não para mais de chover. É
o próprio inferno, o cheiro fedido nos penetra dentro das nossas
novas trincheiras. Ontem estava sentado no chão ou enterrado na
lama, sem ter mudado de roupas e botas há cinco dias. Temos
companhias de ratazanas e ratos. Uma coisa eu prometo vou proteger
meu país matar quem esta matando meus amigos, vou lutar e horar meu
país.
Soldado Míller
1915.
Diego
Oliveira
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Querida
Mãe...
Já
se passaram dois anos que eu não te vejo eu estou morrendo de
saudades de você eu estou morrendo de saudade da minha terra natal
aqui na guerra esta um caus.
Meus
amigos estão todos morrendo por causa da guerra. Reze por mim
porque eu estou pressentido que deus esta me acompanhando porque a
semana passada eu e meus dois amigos Arthur Laumann e Peter Arent
fomos emboscados polos ingleses nós fomos torturados que acabou que
o meu amigo foi morto pobre Peter, eu e Artur conseguimos fugir mais
ele fui baliado no ombro ai nos se escondemos nas trincheiras que
tinha um rádio para nos fugimos chegou reforços e conseguimos fugir
depois de chegar na base o meu amigo perdeu muito sangue e tivemos
que amputar a perna dele.
Eu soube que a mulher de
Laumann tinha se suicidado com a notícia trágica e seus filhos
foram para um orfanato, coitado de Laumann, saudades, ele era um dos
meus melhores amigos.
Não sei porque toda
essa guerra, apenas pela economia inglesa e tanta disputa por
terrenos para tantos mortos.
Estou louco para
te ver de novo.
Davi
Dantas
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Carta de Guerra
Abril
de 1917
Querida Mãe, eu estou
sofrendo muito aqui na Guerra. O campo de batalha é horrível,tem
um monte de cadáver espalhados pelo chão,cheiro
azedo.
Meu amigo morreu e eu não
seio que fazer,as trincheiras são horríveis também tem bastante
cadáveres pelo chão,bastante chuva aqui, tem bastante barro,lama
aqui.
Meu amigo se chama
Bundivisquer, avisa a mãe dele que ele morreu, consola ela que ela
vai sofrer muito por que ela só tem ele de filho. Ela mora na
esquina da rua naquela casa de tijolo,faz esse favor para mim.
As bombas alemãs estão
caindo por toda parte aqui no campo de batalha.
Num determinado momento eu
vi mais de vinte e dois cavalos mortos,ainda estavam com os
arreios.
Agora escrevendo esta
carta quase morri,caiu uma bomba alemã aqui perto e daí eu saí
correndo e deixei tudo para traz e fiquei surdo por alguns
instantes.
Para tomar água é um
pequeno veio de água que corre através das trincheiras e todo
mundo usa a água para beber e se lavar,é a única água
disponível. Aqui tem só
um cemitério,o nome dele é Langermak, é nesse cemitério que
empilhados alguns cadáveres no chão.
Nem precisava acontecer a
Guerra tem muita gente morrendo aqui, espero que eu não morra aqui
na Guerra.
Daniel
Strasser Oliveira
CARTA
DA GUERRA
Espero
encontrá-los bem. Eu queria que soubessem que nós estamos perdendo.
Talvez a essa hora que você está lendo está carta eu não esteja
mais vivo e nós tenhamos perdido a guerra, pois eles estão jogando
bombas em nós.
Os
cemitérios, com o impacto das bombas parece que os corpos estão
pulando dos túmulos, parecendo uma ressurreição, eu vejo mais ou
menos uns 20 cavalos mortos ainda com os arreios.
Mas até
agora eu não sei como estou vivo, eu estou passando por varias
situações horríveis, como beber a água com vários companheiros
meus mortos em cima e ninguém se importa com o inglês pálido que
apodrece alguns passos a frente. Então eu informo que talvez eu e
meus companheiros não estejamos vivos e nós tenhamos perdido a
guerra.
Os
nossos chefes começaram a guerra colocando em prática o PLANO
SCHLIEFFEN, que consisto em dominar a França o mais rápido e depois
a Bélgica e Luxemburgo, desviando o ataque para a fronteira
germano-francesa dificultando a ação deles por ali, mas a
resistência das tropas belgas atrasou o nosso avanço.
NOME:Marlon William
TURMA:9B
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